segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Chega do mesmo!

Que Saudade da Nina.

Muito tenho vivido a sensação musical que vem se expressando pela extremidade do nosso país.
A maneira com que certas pessoas se relacionam com um determinado gênero de sua predileção,sendo ela por apontamentos tendênciais ou de "vibe", subtítulo este, empobrecido e singularmente vulgar, me deixa febrio e muito preocupado.
Qual será o final dessa história?
Pelos prazeres de essências bairristas que eternizaram as minhas manias de classe, de ritmo, de poesia e de encontros rotineiros para pequenas apreciações opinativas, entendo por sua vez que a naturalidade das coisas com sequências em ré menor e derivados melodiosos, perde a pureza e parte em busca de algo lastimável.
Porque não amar a música com pureza e hastear suas vertentes com originalidade?
Qual será a sensação de ser um seguidor de porcarias e ainda sim se classificar como um ser de inteligência plena e atenuada?
A história musical não se resume a uma garota de poucos anos, que com sua fala fina contornou seu espaço na mídia e com glamour incomoda a todos.
Isso mesmo, até quando iremos conviver com a febre bucólica de Malu Magalhães?
Será que a essência deixou de ser arte, e a arte tornou-se moeda?
Não quero acreditar.

Nina Simone, que saudade!

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