segunda-feira, 13 de abril de 2009

Abandono de Madalena Dias.

Aqui está a essência disciplinada de Madalena Dias.

Um clima ameno, na beira do poste de luz clara e amarelada, encontra-se.
Trajando uma saia florida e uma blusa de tricot esverdeada, vai em busca do buraco misto de dúvidas que deixou em algum canto da cidade pálida como osso sem carne.
Um sintoma de culpa pairava no mais alto nível de sua pulsação.

Um sinal de fogo.
Na sacola de linho, uma centença mastigada que fere e resulta no esquecimento do amor nunca sentido.
Cadê todos os homens de primaveras atrás?
Homens que visitavam seu paladar no mais alto luxo que possa imaginar, mas no momento mais triste dessa E-stória, desaparecem sem deixar a esssência climática envaidecida.

Lágrimas banham o lado sombreado de seu rosto, na esperança de encontrar o belo no mais esmero estado.

Madalena, carinhosa e esquecida?

Mas onde andará a cura para tanta moléstia?
Santidade castigada pela intrepidez de ser vistosa e memorável.
Alguma dúvida nos remeteu a esse ladrilho de mosaico.

Confuso.
Variegado.
Demasiado.

Alguém salva?

Fabiano Miranda.

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